O conceito de minifloresta vem do japonês Akira Miyawaki, cujo objetivo era recriar rapidamente uma floresta natural para regenerar áreas desmatadas.
Pelos princípios de preparação e melhoramento do solo, de plantação muito densa (min. 3 árvores e arbustos/m2) de espécies indígenas variadas (min. 30 espécies) em diferentes estratos, desde a cobertura do solo até ao estrato emergente, o arranque das ervas nos primeiros 3 anos para evitar a competição das gramíneas, e de cobertura do solo, estas miniflorestas crescem teoricamente 10x mais rápido que as florestas ‘não assistidas pelo homem’, e são autónomas em cuidados após 3 anos (sem irrigação ou arranque das ervas).
Maio 24
Setembro 24
Queríamos experimentar a aventura Miyawaki!
1º teste plantado em janeiro de 2024.
Em setembro 2024, observámos um excelente recomeço para 90% das plantas plantadas, e um desenvolvimento bom a excelente consoante as espécies, em comparação com as mesmas plantas e árvores plantadas noutro local do terreno, com a mesma taxa de irrigação, mas com menos densidade de plantação, menos cobertura do solo e menos fertilizante na plantação.
Notamos um ligeiro “efeito de borda” e estamos convencidos de que as formas quadradas ou redondas são preferíveis às formas alongadas e retangulares, para limitar o efeito de borda.
Ficamos muito contentes quando vemos a minifloresta!
Este primeiro teste encorajou-nos a repetir a experiência para a época 24-25. Estamos a planear 2 testes:
1 teste com uma proporção de outras espécies nativas
1 teste integrando mais espécies comestíveis
Obrigada a Oriana Brás do projeto minifloresta da universidade de Lisboa por o seu apoio. Aqui mais info : https://miniflorestas.2adapt.pt/guia_pt_low.pdf